Justiça Direito e Transpessoal


Podemos usar o Direito para cometer as maiores injustiças mas o transpessoal vêm dar-nos a confirmação de que existe uma justiça divina que, mais cedo ou mais tarde, irá fazer o acerto de contas.

Um dia destes em conversa aqui no condomínio sobre as convocatórias para as assembleias percebi que basta uma carta registada (sem aviso de receção) para que a Administração do condomínio fique ilibada de culpa por algum condómino não aparecer na reunião. Mesmo que a carta não chegue ao destino por alguma razão, isso não interessa. Mesmo que injustamente o condómino, que até queria ir à reunião, não tenha recebido a comunicação, o que interessa do ponto de vista jurídico é que a carta registada seguiu.

E foi isto que me tocou em alguns traumas do passado e me motivou a escrever este texto. Porque uma coisa é o Direito e a outra é a Justiça. E porque as evidências nas terapias através do Transpessoal mostram que a Justiça vence sempre.

Mesmo que todos os condóminos tenham recebido e lido um email a comunicar a existência de uma Assembleia, qualquer um, mal intencionado, pode impugnar injustamente uma reunião, invocando a lei e a burocracia pois não recebeu nenhuma carta registada e não assinou uma folha em papel. Mas isso pode ter repercussões no futuro, tanto no carrasco como na vítima.

O Direito, inventado pelos homens, tem como objetivo mais nobre a proteção dos mais fracos e a reposição da justiça sempre que algum ato ilícito é cometido. No entanto, ele está crivado de erros, omissões e incorreções que permitem aos bons advogados inverter esse objetivo e, dependendo do poder mental, de influências sociais e do dinheiro, muitos inocentes são incriminados e muitos culpados são ilibados. Mas isso pode ter consequências a mais curto ou longo prazo e, através de ligações ainda mal compreendidas pela ciência, os prevaricadores serão castigados e os inocentes recompensados.

Vejamos algumas histórias exemplos:

Uma filha de um conde português decidiu enveredar pela arte e pela astrologia, contra a vontade da família que se sentia envergonhada, e por isso foi ostracizada e teve que criar a sua própria autonomia longe de quem mais amava chegando mesmo a ser deserdada do património familiar. Ironia do destino, ao fim de algum tempo todos os seus ascendentes faleceram e ela acabou por ficar proprietária de todos os bens familiares durante mais de 60 anos de vida.

Uma mulher não conseguia ter filhos e vivia a sua vida angustiada por não conseguir realizar esse seu desejo profundo. Um dia numa sessão de hipnose descobriu que tinha uma memória inconsciente de uma vida durante a 2ª guerra mundial, em que era judia e abandonou um filho bebé porque ele chorou e os soldados correram na direção em que ela estava com o filho escondida, e cobardemente abandonou o filho para salvar a sua vida.

Os romanos perseguiram e mataram muitos cristãos durante décadas. Todos morreram. Mas as almas cristãs voltaram a reincarnar como alemães e as romanas como judias. Assim começou a 2ª guerra mundial.

Um casal fez vários abortos porque não queria ainda ter filhos. Um dia resolveram ter um filho. E ao fim de 2 anos o bebé faleceu com um cancro.

Uma mulher traiu o marido. Depois divorciaram-se. Ela voltou a ter um relacionamento e descobriu que o companheiro tinha outra relação. Tentou por muitos anos afastar-se desse novo relacionamento mas sempre com grande sofrimento. Um dia veio a descobrir que a avó do seu novo companheiro tinha sido abandonada pelo avô dela.

Muitos outros exemplos podiam ser citados e certamente conhece histórias parecidas com estas, E quem trabalha em hipnose clínica e hipnoterapia transpessoal vai ouvindo relatos incríveis deste tipo, com coincidências incríveis que fazem todo o sentido numa lógica de justiça divina que atravessa tempos e lugares deste planeta e dimensão e, por vezes, também de lugares, tempos e dimensões que não compreendemos.

Nos seus 17 livros publicados (quase todos apenas em inglês) Dolores Cannon  relata os milhares de histórias descritos sob hipnose que mostram uma visão mais ampla da vida. E levam a crer que o Direito é uma forma muito básica de justiça. E que muitas injustiças cometidas durante um dado período de tempo são compensadas posteriormente.

Assim o queixume pode não fazer qualquer sentido porque provavelmente só estamos a receber a paga do que fizemos ou que iremos fazer.

Por isso o melhor é seguir sempre a ética e o caminho do bom senso. Não fazer ninguém sofrer nem prejudicar a sociedade e a Natureza. Porque vamos ter que viver connosco toda a vida. Neste planeta lindo. E... quem sabe... outras vidas... noutros lugares e tempos, carregando connosco por toda a eternidade a nossa consciência.




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