Oxigénio
Os vírus respiratórios, por exemplo, têm uma
adorada paixão pelos baixos níveis de oxigenação. Uma mistura explosiva que
estará certamente na origem das doenças das vias respiratórias será, por
exemplo, viver longas horas, com muito frio ou calor, junto com outras pessoas,
em ambientes poluídos. Outra, mais comum, será estar fechado numa casa
calafetada durante algumas horas ou dias (no inverno com aquecimento por
lareira ou radiador elétrico que queima o oxigénio ainda pior), sobretudo se já
tiver uma certa idade, com obesidade, problemas cardíacos ou pulmonares. A
crença de que se deve fechar em casa quando está constipado pode também ajudar
a piorar o seu estado de saúde. Uma coisa é proteger-se das mudanças repentinas
de temperatura e afastar-se de outras pessoas. Outra coisa é ficar num ambiente
de baixa oxigenação. E isso pode ser fatal.
Se tiver sintomas gripais experimente fazer
umas respirações profundas de ar puro, ao longo do dia. Claro que os primeiros
sintomas como o corpo encolhido, o nariz entupido e a tosse vão no sentido de
dificultar esta prática. Parece mesmo que o ataque viral é feito em várias
frentes de forma a debilitar o hospedeiro. O vírus, tal como as partículas
quânticas (de tamanho quase semelhante) de que falaremos adiante, parece ser
também uma onda. Uma onda, um vento, que se propaga pelo ar, durante algum
tempo, debilitando (física, mental e emocionalmente) quem não tem defesas,
reforçando aqueles que as têm e desaparecendo ou mutando depois.
Oxigene-se o melhor que lhe for possível e
promova um ambiente mais oxigenado para o planeta, se quer viver melhor e que vivamos
todos mais saudáveis.
Mas atenção que o equilíbrio continua a ser um ponto essencial na nossa relação com a natureza e com o ar em particular. Uma elevada oxigenação das nossas células, sabe-se hoje, está na origem dos acelerados processos de envelhecimento. Por isso a moda dos alimentos antioxidantes.
Interessante, não é? Com muito oxigénio, o teu computador pode
ficar ao mesmo tempo mais imune e mais idoso. A nossa engenharia corporal
parece desenhada com um prazo de validade. Longevidade e saúde parecem
incompatíveis quando se olha para o comportamento dual do oxigénio no nosso
corpo. Experimenta, pois, reprogramar a tua mente para pensamentos espirituais
de eternidade, compõe uma música, dança ou escreve poesia. Aproxima-te do teu
Ser superior interior. E reverencia o ar que respiras. Quem sabe viverás mais e melhor.
Livro disponível (em português) apenas em papel na Editora Bubok:
https://www.bubok.pt/livros/13076/Tu-nao-es-um-computador
Prefácio de Ângelo Rodrigues - Profº de Filosofia e Coordenador Literário
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