Oxigénio

Um dos elementos químicos mais importantes do ar é o oxigénio. Ele é o principal responsável pela boa energia física do corpo, especialmente no processo de combustão interna do carbono ingerido pelos alimentos. Sabemos hoje que uma diminuição da percentagem de oxigénio no nosso sangue abaixo dos 90% pode significar um grave perigo para a nossa saúde. Por isso os dispositivos médicos chamados oxímetros que medem o oxigénio no sangue, são hoje tão vulgares como eram os esfigmomanómetros para medir a pressão arterial.

Os vírus respiratórios, por exemplo, têm uma adorada paixão pelos baixos níveis de oxigenação. Uma mistura explosiva que estará certamente na origem das doenças das vias respiratórias será, por exemplo, viver longas horas, com muito frio ou calor, junto com outras pessoas, em ambientes poluídos. Outra, mais comum, será estar fechado numa casa calafetada durante algumas horas ou dias (no inverno com aquecimento por lareira ou radiador elétrico que queima o oxigénio ainda pior), sobretudo se já tiver uma certa idade, com obesidade, problemas cardíacos ou pulmonares. A crença de que se deve fechar em casa quando está constipado pode também ajudar a piorar o seu estado de saúde. Uma coisa é proteger-se das mudanças repentinas de temperatura e afastar-se de outras pessoas. Outra coisa é ficar num ambiente de baixa oxigenação. E isso pode ser fatal.

Se tiver sintomas gripais experimente fazer umas respirações profundas de ar puro, ao longo do dia. Claro que os primeiros sintomas como o corpo encolhido, o nariz entupido e a tosse vão no sentido de dificultar esta prática. Parece mesmo que o ataque viral é feito em várias frentes de forma a debilitar o hospedeiro. O vírus, tal como as partículas quânticas (de tamanho quase semelhante) de que falaremos adiante, parece ser também uma onda. Uma onda, um vento, que se propaga pelo ar, durante algum tempo, debilitando (física, mental e emocionalmente) quem não tem defesas, reforçando aqueles que as têm e desaparecendo ou mutando depois.

Oxigene-se o melhor que lhe for possível e promova um ambiente mais oxigenado para o planeta, se quer viver melhor e que vivamos todos mais saudáveis.

Mas atenção que o equilíbrio continua a ser um ponto essencial na nossa relação com a natureza e com o ar em particular. Uma elevada oxigenação das nossas células, sabe-se hoje, está na origem dos acelerados processos de envelhecimento. Por isso a moda dos alimentos antioxidantes.

Interessante, não é? Com muito oxigénio, o teu computador pode ficar ao mesmo tempo mais imune e mais idoso. A nossa engenharia corporal parece desenhada com um prazo de validade. Longevidade e saúde parecem incompatíveis quando se olha para o comportamento dual do oxigénio no nosso corpo. Experimenta, pois, reprogramar a tua mente para pensamentos espirituais de eternidade, compõe uma música, dança ou escreve poesia. Aproxima-te do teu Ser superior interior. E reverencia o ar que respiras. Quem sabe viverás mais e melhor. 

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Livro disponível (em português) apenas em papel na Editora Bubok:

https://www.bubok.pt/livros/13076/Tu-nao-es-um-computador

Prefácio de Ângelo Rodrigues - Profº de Filosofia e Coordenador Literário

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